Crescimento do setor imobiliário: 5 tendências para os próximos anos

Segundo à CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), os lançamentos e as vendas de imóveis residenciais devem aumentar de 10% a 15% no Brasil em 2019, dado que evidencia a tendência de crescimento do setor imobiliário.

O aquecimento do mercado traz um cenário promissor ao profissional atuante na área, afinal, o interesse do consumidor otimiza tarefas, como a prospecção e qualificação de leads, além de tornar maiores as chances de fechar negócios.

Siga na leitura para ver 5 tendências do segmento. Confira como o corretor pode aproveitar a oportunidade para expandir a carteira de clientes e aumentar sua renda.

O crescimento do setor imobiliário

O mercado já vem com desempenho em alta desde 2018, quando a compra e construção de imóveis subiu 30% em comparação com 2017 e atingiu R$ 57,5 bilhões, conforme dados do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). Os resultados obtidos só no ano passado já são melhores que a somatória dos quatro anos anteriores.

As boas expectativas de crescimento do setor imobiliário empolgam os profissionais da área, porque evidenciam o fim do período de retração fomentado pela crise econômica brasileira — iniciada em 2014, ela ainda é responsável pelo desemprego de 12,8 milhões de pessoas no país.

Inclusive, se você não encontra espaço no mercado de trabalho, é um ótimo momento para considerar a atuação como corretor de imóveis autônomo. Quer mais motivos? Foram comercializadas 6.319 unidades em junho de 2019 só em São Paulo capital, segundo o SECOVI-SP (Sindicato da Habitação).

O resultado é 176% maior em comparação com o mesmo período de 2018, sinônimo de ótimas oportunidades ao profissional da área. Tamanho crescimento do setor imobiliário deve ser puxado por propriedades de médio e alto padrão de acordo com a CBIC.

A importância de acompanhar as tendências

Um profissional não se capacita apenas quando faz cursos e treinamentos: ele tem a obrigação de acompanhar diariamente as questões políticas, econômicas e sociais em sua localidade, região, estado, país e até as novidades do cenário internacional para otimizar a prestação de seus serviços.

Tais fatores impactam o orçamento do consumidor e o interesse do público-alvo. Os corretores de imóveis otimizam a estrutura dos seus processos (como prospecção e abordagem), anteveem as necessidades do cliente e aumentam a satisfação dele com a experiência de compra quando acompanham as tendências do mercado.

Medidas estruturais promovidas pelo governo

Elas têm influência direta no crescimento do setor imobiliário: reforma previdenciária, a medida provisória da liberdade econômica e a alteração na legislação tributária, já discutida nos bastidores de Brasília, devem tornar o país mais atrativo a investimentos, estimular a construção civil e melhorar a condição socioeconômica da nação.

Entender o poder aquisitivo da persona é essencial à adequação da oferta. Além disso, o corretor planeja melhor a alocação de seus recursos quando acompanha as tendências do mercado em que atua, forma eficiente de projetar as vendas, evitar dívidas e manter a sua saúde financeira.

As principais tendências do setor imobiliário

Destacados os ótimos resultados auferidos e as expectativas para o segmento, vamos falar especificamente dos fatores aos quais o profissional da área precisa estar atento. Confira alguns pontos de destaque.

1. Queda dos juros

A Selic, taxa básica de juros, está atualmente em 6% e pode fechar o ano em 5%, conforme expectativas do Banco Central. Por si só, o percentual já é bom, mas a afirmação das instituições financeiras de que o repasse será feito ao cliente tornam ainda mais otimistas as projeções para o crescimento do setor imobiliário.

A busca por financiamentos aumenta quando os juros estão baixos: o acesso ao crédito facilitado inspira o consumidor a realizar o sonho da casa própria ou aplicar o dinheiro em imóveis para ter fonte de renda no futuro, por exemplo.

2. Aumento dos lançamentos

Já falamos no início do texto sobre essa tendência, mas não explicamos o mecanismo: as reformas estruturais promovidas pelo governo melhoram a imagem da nação no cenário internacional, porque dão mais segurança de que o investimento é seguro, atraindo quem queira destinar recursos ao país e faturar com os rendimentos.

Ainda, como a poupança é remunerada pela Selic, ela passa a render menos, tornando mais atrativos os fundos alternativos, como os imobiliários. Com maior aporte, aumentam as atividades das construtoras e incorporadoras — até porque há demanda para a oferta com o dinheiro circulando no mercado, sinônimo de maior poder aquisitivo do consumidor.

3. Novas linhas de crédito

A Caixa Econômica Federal já havia reduzido os juros de financiamento imobiliário e deve adotar a medida de novo. O percentual é atualmente estabelecido com base na TR (Taxa Referencial), mas a expectativa é de que passe a ser calculado a partir do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

Ele é o principal indicador da inflação, geralmente mantida em baixa se os juros também estiverem assim. Com a mudança na concessão de crédito, espera-se redução de 35% na parcela a ser quitada pelo consumidor, mais uma evidência de crescimento do setor imobiliário.

4. Aumento das vendas na internet

Além das facilidades econômicas, há as tecnológicas, tantas que motivaram uma nova era histórica, a digital. O uso de portais imobiliários é crescente: dá ao cliente em potencial uma prévia do bem enquanto o isenta de sair de casa, une o conforto e praticidade aos recursos visuais admitidos pelo ambiente online, tais como o anexo de fotos e vídeos.

As mudanças na relação de consumo também alteraram a rotina de trabalho do corretor de imóveis. Hoje é possível ter ao alcance das mãos em um aplicativo no celular a gestão de todos os seus contatos e processos, facilidade na hora de buscar informações e se comunicar com possíveis compradores — ou seja, reflexo positivo nas vendas.

5. Busca crescente por qualidade de vida

Se a situação econômica do país melhora, as empresas expandem suas operações, geram empregos e, empregadas, as pessoas passam a consumir mais. Com maior poder aquisitivo, a geladeira fica cheia e as contas, pagas, sobrando o suficiente para investir em conforto e, quem sabe, em uma casa em condomínio fechado, por exemplo.

Viu como o crescimento do setor imobiliário não é especulatório? O corretor capaz de entender as tendências e o comportamento do mercado tem diferencial competitivo na profissão e pode ter alto desempenho na carreira.

Informações importantes, não é mesmo? Por isso, compartilhe este post com seus amigos nas redes sociais para ajudá-los!